Roteiro Histórico em torno da Exposição
Título: Capela de Nossa Senhora dos Prazeres (7)
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Local: Casa de Mateus
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Esta é a segunda capela de Nossa Senhora dos Prazeres, a
qual, embora coeva do palácio foi o último elemento a ser inaugurado. Existiu
uma primitiva capela que remonta à data da instituição do vínculo de Nossa
Senhora dos Prazeres, ao qual o Morgadio de Mateus estava vinculado. Este foi
instituído pelo Licenciado António Álvares Coelho em 5 de Dezembro de 1641.
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Título: Casa de Mateus – brasão da entrada (8)
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Local: Casa de Mateus
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Este portal foi construído em 1963, já que até aí a entrada
se fazia pelo portão lateral. Nesse conjunto de obras foram demolidas algumas
casas da Rua da Moura só ficando uma delas. O brasão que encima o portal foi
trazido de uma das propriedades da Casa de Mateus na Cumieira.
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Título: Casa das Quartas (9)
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Local: Lugar das Quartas – Abambres
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É uma construção setecentista de planta em U, de dois pisos. O
resto do conjunto arquitectónico desenvolve-se em vários patamares. No
prolongamento da fachada principal, com nove janelas no andar superior e nove
óculos no piso inferior, encontra-se adossada no extremo a capela de invocação
de Nª Sª da Capela e, ao lado, um painel que ostenta um enorme brasão. Esta casa
tem o mesmo tronco genealógico da Casa de Mateus. A Casa das Quartas, através
de alianças matrimoniais, está ligada a Casa de Vale de Nogueiras (cujo
brasão se encontra num tanque, junto ao jardim interior), à casa dos Morgados de Nossa Senhora do Loreto (de
Sabrosa) e à Casa do Espírito Santo, de Favaios, de onde veio o actual
brasão. Junto à casa existe o antigo edifício da azenha, ou lagar de azeite,
que muitas gerações de avamorenses ainda conheceram. De igual modo, estas
gerações recordam o incêndio, que testemunhámos também, aqui ocorrido no dia
1 de Janeiro de 1973, que destruiu o edifício principal do conjunto e o seu
enorme recheio e arquivo da família.
No início de Setecentos eram senhores da Casa das Quartas,
Luís Rodrigues de Carvalho (que foi almotacé da Câmara de Vila Real) e sua
mulher D. Maria Pereira Teixeira de Carvalho. Esta casa teve alianças
matrimoniais com a Casa do Paço, de Abambres. Pelo casamento, em 1914, do Dr.
João de Barros Coelho Mourão com D. Maria Manuela de Medeiros, juntaram-se a
Casas das Quartas e a Casa de Vale de Nogueiras das quais já era senhor, à Casa de Sabrosa (Vínculo de Nossa Senhora
do Loreto)
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Título: Casa de Urros (10)
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Local: Lugar de Urros - Raia
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A parte mais antiga da Casa de Urros, anexa à capela, cujos
antepassados já aqui viviam em casas mais modestas, foi mandada construir
pelo Pe. José Alves Pereira Leite, nos finais do séc. XVIII. A parte
restante, com acrescentos de duvidosa harmonia, são obra da 2ª metade do séc.
XIX e do séc. XX. Nas traseiras da casa existe uma fonte artística com
ameias. São de realçar os belos jardins de buxos e camélias. As gerações mais
velhas ainda conheceram a penúltima administradora desta Casa, D. Maria de
Lurdes Mendonça de Figueiredo Amaral, nascida em 5 de Agosto de 189. Casou em 17 de Outubro de 1928 com Fernando de Sousa Botelho de
Almeida Leitão, músico. Foi uma grande benemérita da freguesia de Mateus,
tendo cedido terreno para o campo do Abambres Sport Clube e outras
instituições. Existe na freguesia uma creche com o seu nome. A Casa de Urros,
como uma das mais importantes casas senhoriais da nossa freguesia, bem
merecia ser objecto de recuperação.
Os senhores da Casa de Urros tiveram ligações matrimoniais
com os morgados de Vila Cova (Botelhos do Amaral) cuja casa existiu onde
funcionou o banco do velho Hospital da Misericórdia e hoje é Lar-Hotel da
Misericórdia de Vila Real. Tem anexa a capela de Santa Ana que pertenceu à
Colegiada de Santa Ana onde existe o brasão de família com os apelidos:
Guedes, Amarais, Correias e Botelhos.
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