quinta-feira, 20 de junho de 2013

Exposição de Fotografia “Mateus: (Re)cantos e encantos – parte VIII

Roteiro Histórico em torno da Exposição – Parte VIII
Título: Antiga estação de caminho-de-ferro de Abambres (43)
Local: Lugar de Abambres Gare
Em 1907 o comboio, da linha de ferro do Vale do Corgo, passou a fazer parte da paisagem da nossa freguesia que atravessava numa extensão de cerca de 3 Km (Km 26, 27 e 28) rumo a Chaves. Foi construída uma pequena estação, no lugar designado por Abambres-Gare, localizado junto à estrada Bragança-Porto, antes da ponte do Rio Pequeno.
Título: Mateus – casa da família Amaral (44)
Local: Mateus
Situa-se à margem da estrada que segue para Sabrosa, esta casa que pertenceu a um dos médios viticultores da freguesia na década de 40  de Novecentos, com algumas ligações à Casa de Urros e aos  morgados de Arroios.


Título: Seara – casa da família Monteiro (45)
Local: Lugar da Seara
Esta casa, de boa arquitectura regional, situa-se no Lugar da Seara, em lugar altaneiro;  pertenceu a um dos "administradores" da Casa de Mateus. Bem perto existe um nicho com imagem religiosa.


Título: Além  - casa popular (46)
Local: Lugar do Além – Abambres
Trata-se de um construção de arquitectura popular, do século XIX, que merecia ser preservada e despida de alguns acrescentos recentes.


Título: Vila Paulista – antiga casa de “brasileiro” – (47)
Local: Lugar do Lameirão - Abambres
A casa de Francisco Lameirão, com alguns retoques grosseiros de Arte Nova, é a única casa de “brasileiro” de torna-viagem da nossa freguesia e nesse sentido devia ser preservada. Trata-se de uma construção a que, no âmbito da operação de loteamento da urbanização, poderia ter sido dada uma função social que preservasse a memória das gentes e dos lugares. A nossa sociedade, infelizmente, depressa esquece os seus beneméritos…


Título: Vila Paulista – antiga casa da família Lameirão (48)
Local: Lugar do Lameirão - Abambres
Esta casa pertenceu a Francisco Lameirão, um brasileiro de torna-viagem, natural desta freguesia e que fez fortuna na cidade de S. Paulo. Nasceu Francisco Lameirão  no seio de uma família de moleiros residentes nos chamados moinhos do Rio Corgo, a norte da ponte da Timpeira, então pertencente à freguesia de Mateus. Também ele foi moleiro tendo também aprendido a arte de carpinteiro. Emigrou para o Brasil onde, em S. Paulo, montou uma oficina de serração de madeiras e carpintaria.  Em 1911 regressou a Portugal para casar com D. Maria Carolina Lameirão de quem teve 7 filhos, dos quais 6 regressaram ao Brasil.  Voltou várias vezes ao Brasil para administrar os seus negócios. Construiu a actual casa, onde viveu, chamando à sua propriedade Vila Paulista, em homenagem à cidade onde a vida lhe sorriu. Pertenceu à Direcção dos Bombeiros de Vila Real-Cruz Verde a quem ofereceu um carro a que deram o seu nome e que se encontra actualmente num museu, na Alemanha. Ainda hoje na festa de aniversário dos Bombeiros, a 1 de Janeiro, estes vêem em romagem à campa de Francisco Lameirão no cemitério de Mateus. Em Janeiro de 1935 Francisco Lameirão foi agraciado pelo Governo com a Ordem Militar de Cristo  pelas suas dádivas a favor de instituições de solidariedade.



Título: Vila Paulista – portão recuperado (49)
Local: Lugar do Lameirão - Abambres
A recuperação do portão e a integração do portal na nova urbanização é um belo exemplo de recuperação do património e da memória histórica.


Título: Bairro do Quinteirão – varanda setecentista (50)
Local – Rua do Quinteirão - Abambres
Neste pequeno bairro junto ao largo da Baralha, situa-se esta varanda setecentista, duma casa ameaçada pela ruína.


Título: Casa em Meireles (51)
Local: Meireles - Urros
Trata-se de uma casa de quinta, do século XVIII, em estado de degradação. Localiza-se junto do caminho que, de Urros, segue, pela fonte da Rabela, até Mouçós.



Título: Casa em Navalhos (52)
Local: Navalhos
Situa-se em Navalhos, num dos outeiros mais altos da freguesia de Mateus, este pequeno e muito antigo núcleo habitacional cujas construções mais antigas, aqui retratadas, devem ser do séc. XVIII. Contudo o lugar de Navalhos é, muito provavelmente, o lugar mais antigo da freguesia, com origens no período romanoe povoamento comprovado, pelo menos, desde a Idade Média. Nas imediações tem sido encontradas moedas romanas, do final da idade média, idade moderna e contemporânea. Num aro relativamente perto deste núcleo habitacional referenciámos um provável lagar romano, cavado na rocha, e uma estrutura que poderia ser um pequeno oratório pagão, do período romano ou pré-romano. Não muito perto deste local foi encontrada uma ara romana exposta no Museu Nacional de Arqueologia.


Título: Urbanização Vila Sol – Trás dos Soutos – Abambres (53)
Local: Lugar de Trás-dos-Soutos,  Abambres
No lugar antes conhecido por Trás-dos-Soutos, de espaço agrícola e de vinhas, nasceu, nas últimas décadas, esta nova urbanização que trouxe para Abambres muitos citadinos desejosos de uma vida urbana em meio semi-rural.


Título: Bairro das Regueiras e vinhas (54)
Local – Regueiras - Abambres
Outrora zona de vinhas da Casa de Urros é agora uma das novas urbanizações da freguesia de Mateu,s junto ao lugar do Boque.



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